segunda-feira, 14 de abril de 2014

sobre a dengue

DengueDengue clássica e dengue hemorrágica, o vírus, o mosquito transmissor: Aedes Aegypti, combate,
sintomas da dengue, prevenção, tratamento, foto do mosquito
foto do mosquito da dengue
Foto do mosquito da Dengue


Introdução
A Dengue é uma virose, ou seja, uma doença causada por vírus. Ovírus é transmitido para uma pessoa através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.
Tipos da doença e sintomas   

A doença pode se manifestar de duas formas: a dengue clássica e a dengue hemorrágica.

Dengue Clássica: os sintomas são mais brandos. A pessoa doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a ceder a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Neste caso, dificilmente acontecem complicações, porém alguns doentes podem apresentar hemorragias leves na boca e nariz.

Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez): neste caso a doença manifesta-se de forma mais grave. Nos primeiros cinco dias os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Porém, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias em vários órgãos e choque circulatório. Pode ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais intensas e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não ocorrendo acompanhamento médico e tratamento adequado, o paciente pode falecer.  
No verão essa doença faz uma quantidade maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra ótimas condições de reprodução. Nestaestação do ano, as altas temperaturas e a grande quantidade de chuvas, aumenta e melhora o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea do inseto depositar seus ovos. Outro fator que faz das grandes cidades locais preferidos deste tipo de mosquito é a grande quantidade de seu principal alimento: o sanguehumano.  
Prevenção e Combate à dengue
Como não existem formas de erradicar totalmente o mosquito transmissor, a única forma de combater a doença é eliminar os locais onde a fêmea se reproduz.
 Algumas dicas de ações:  
 - Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.
 - Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas
 - Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.
 - Tratar as piscinas com cloro e fazendo a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.
 - Manter as calhas limpas e desentupidas
 - Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença. 
Tratamento:   
Para o caso da dengue clássica, não existe um tratamento específico. Os sintomas são tratados e recomenda-se repouso e alimentação com muitas frutas, legumes e ingestão de líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos ou anti-térmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o aparecimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.
Já no caso mais grave da doença, a hemorrágica, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento com perdas de sangue e choque circulatório.

Curiosidades:
- Você sabia que um ovo de Aedes Aegypti pode sobreviver em ambiente seco por aproximadamente 400 dias. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá gerar uma larva e, em seguida, o mosquito.
- A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa, nem mesmo através de alimentos ou uso de objetos. 

Fontes:  
- http://www.prdu.rei.unicamp.br  -Unicamp
- http://portal.sespa.pa.gov.br - Portal de Saúde Pública do Pará 
-http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/dengue.htm

Fique Sabendo- Pesquisador brasileiro desenvolve técnica para combater mosquito da dengue

Pesquisador brasileiro desenvolve técnica para combater mosquito da dengue

Larvas do mosquito Aedes aegypti / Foto: Agência BrasilLarvas do mosquito Aedes aegyptiFoto: Agência Brasil
O pesquisador brasileiro Osvaldo Marinotti está desenvolvendo na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, um mosquito geneticamente modificado que pode ser usado para reduzir a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Como apenas as fêmeas do inseto picam e transmitem a doença, além de carregar os ovos, a técnica visa a diminuir essa população. O mosquito que está sendo desenvolvido produz uma toxina no código genético que atrapalha a formação das fêmeas, deixando-as com as asas atrofiadas e incapazes de sobreviver.

Os machos, no entanto, são normais. A ideia é que os ovos com esses mosquitos transgênicos sejam colocados na natureza. Como as fêmeas são inválidas, apenas os machos teriam capacidade de voar e transmitiriam o código genético “inseticida” à medida que cruzassem com as fêmeas.

As crias resultantes desses cruzamentos teriam fêmeas defeituosas e os insetos do sexo masculino normais, para transmitir a herança genética adiante. Com a população de fêmeas reduzida, a reprodução do inseto fica prejudicada.

Técnica

Segundo Marinotti, a técnica pode ser capaz de exterminar a população de Aedes aegypti em uma localidade. “Mas mosquitos existem em todos os lugares. E mosquitos vindos de outros lugares vão repovoar aquela região”, acrescenta.

Por isso, seria necessário fazer novas solturas do animal modificado para prevenir o aparecimento da doença. O custo da técnica, segundo o pesquisador, não é muito elevado.

“Eu acho que o custo maior talvez seja com a distribuição e logística”, ponderou. Os mosquitos transgênicos estão atualmente passando por testes em “grandes gaiolas” no México.

De acordo com o pesquisador, o uso do mosquito vai depender dos resultados desses testes, realizados em um sistema de contenção, sem soltar os animais na natureza.

“Esses resultados vão ser usados pelos órgão reguladores de meio ambiente e saúde pública. E vão avaliar se vale a pena e se é seguro fazer um teste em campo, em condições de soltar mosquito na natureza”, explicou.

Os insetos transgênicos estarão prontos para serem testados em campo em um prazo de um a dois anos, segundo Marinotti.